terça-feira, 18 de abril de 2023

Copo meio cheio meio vazio

De repente este quarto está cheio de ti.

A cama no teu cheio, os armários cheios de ti e tu, sorriso nos lábios.

De repente as janelas explodem em mil pedaços de ti, pedaços do teu cheiro do teu cabelo do  teu olhar. E tu?... sorriso com lábios de beijo!

É no mundo de ti que o meu quarto fica cheio. É no mundo do meu quarto que tu danças. É na cama de nós que me enche de ti. 

De mim para ti e em ti para ti, tão cheio.


terça-feira, 4 de abril de 2023

(?!?)

E assim de repente, desde sempre, percebemos o quão limitado, submisso e vulgar pode ser um representante de uma espécie.
Sempre tive como pensamento que nós seres pensantes, depois de tantos erros poderíamos ser e a diferença(?!).

sexta-feira, 8 de julho de 2016

Perda eterna

Já perdeste uma vida inteira,
agora encontra-a.

Só não percas o resto que te falta a faze-lo.

segunda-feira, 16 de maio de 2016

dias do meu fel

sintomado de triste por te ter escondido à saudade do meu sentir.
tantas vezes te penso, te vejo, tantas!
saudade que não devo mais sentir, da tua voz, da tua loucura, dos teus desejos de um dia visitar a lua.
sintoma agoniante este silêncio que tanto se ouve, se repete, no silabado da tua voz.
sinto-me fel de abelha que se usa para curar a taquicardia dos órgãos que pensam mais alto.
sinto que me roubei o direito de te ver mais perto.
saudade, sintoma de ti em mim.
resta-me a tentativa do descanso, na noite, na lua, no ruído do meu silêncio.
oiço o cair das sementes, sinto o cheiro da terra da tua terra e sei que não é a nossa.
mas sinto-te parte do fel dos órgãos e órgão que pensa mais alto.

quarta-feira, 27 de abril de 2016

deaf

as palavras desvanecem em fumo
como perdas mergulhadas no fundo do mar

terça-feira, 12 de abril de 2016

3 fases

as 3 fases da vida de um erro:

comete-se,

compactua-se com!;

resolve-se!
...

é esta a simples metamorfose do acontecimento
que mais cedo ou mais tarde há-de voltar.


  


segunda-feira, 11 de abril de 2016

Ser(ia)

todo o "Ser" traça e naturalmente segue o seu caminho.
sendo que na enorme possibilidade de se cruzar com outros
deve ter a flexibilidade do respeito natural por cada um.

todo o "Ser" pode...!
- excepto na existência da incapacidade do próximo.

todo "Ser" é! - mas apenas quando sabe o quê e porquê.

todo o "Ser" deixa de estar só a partir do dia que cruza o caminho dos outros!

todo o "Ser" passa a estar só a partir do momento que desiste da perseverança
de saber estar com os outros.